Primeiramente, não é fácil para os homens se tornarem pais, no mundo contemporâneo no qual estamos vivendo. Esse pai transita entre os novos modelos sociais e valores e modelos arcaicos herdados pelos seus pais e avós, que foram aprendidos durante seu desenvolvimento infantil, pois a criança aprende por imitação.
Na visão do psicólogo, a paternidade é compreendida como um processo de desenvolvimento emocional e relacional entre pai e filho.
A função do pai do ponto de vista psicológico é formar o filho, garantir alimentos e o “empurrar para a vida”, como também envolve a construção de vínculos afetivos, o apoio emocional e o desenvolvimento ativo da criança.
Os psicólogos se debruçam em estudar como os pais lidam com os desafios da paternidade, como desenvolvem suas habilidades parentais e como a relação pai-filho pode influenciar desenvolvimento da criança.
A importância do suporte emocional, do diálogo e da presença atenciosa e afetiva são aspectos frequentemente enfatizados para uma paternidade saudável e positiva, além disso, os psicólogos também reconhecem a diversidade de formas de paternidade e como as crenças culturais e sociais podem impactar as experiências dos pais com os filhos.
A visão do psicólogo sobre a influência do patriarcado na paternidade envolve a análise de um sistema onde o poder e a autoridade são predominantemente exercidos por homens.
O patriarcado pode moldar as expectativas regidas de comportamento para os homens como pais, reforçando o estereótipo de masculinidades e limitando a expressão emocional, na relação com seu filho e isso pode impactar negativamente a saúde mental e emocional dos pais e filhos.
Os psicólogos buscam promover uma visão de paternidade igualitária e flexível, incentivando a desconstrução de normas patriarcais para permitir uma criação mais saudável e positiva, baseada no respeito, na empatia e na igualdade de gênero.