O poder da educação sob o olhar feminino

A educação é a mais poderosa ferramenta de transformação de uma sociedade e contar com as mulheres na garantia desse direito fez toda a diferença na evolução da humanidade.

Ao entrar em contato com a educação no ambiente escolar, abre-se um portal para um mundo de oportunidades e possibilidade de desenvolvimento psicológico, econômico, humanista e social que definem para sempre a vida de todos os cidadãos. Olhando para toda a trajetória, quando fazemos uma leitura por gênero, a educação tem um poder ainda mais transformador para as meninas e mulheres.

A educação é essencial para o empoderamento das mulheres e para a igualdade de gênero. Dados da Fundação Abrinq mostram que menos de 20% das mães no Brasil não concluíram o Ensino Fundamental. Esse número salta para quase 30% quando consideramos só as mães adolescentes, com até 19 anos. Nas regiões Norte e Nordeste, a situação é ainda mais dramática já que o número de mães adolescentes que não concluíram o Ensino Fundamental passa dos 35%. De acordo com o mesmo estudo, apenas 0,4% do gênero masculino com a mesma faixa etária abandonou os estudos por serem responsáveis pelo cuidado de alguém.

Os dados nos mostram claramente a necessidade de educação não só escolar, ela precisa ser estimulada e abordada de todas as formas possíveis: educacional, sexual, social, ambiental, econômica, digital, dentre outras.

Larissa Gabrielle, marketóloga potiguar

São muito fortes os relatos de que a educação muda vidas. Para a marketóloga potiguar Larissa Gabrielle, a educação é essencial para o empoderamento das mulheres. “Ao impulsionar histórias reais através do marketing, inspiramos outras mulheres a estudarem, crescerem e quererem mais. Neste ponto, a internet foi fundamental, pois nossa mensagem chega a lugares antes inimagináveis.”

Maura Bueno, secretária nacional da Defesa e Proteção dos Animais do Solidariedade

Sob a ótica da educação ambiental e proteção dos animais, Maura Bueno, secretária nacional da Defesa e Proteção dos Animais do Solidariedade, nos explica: “De forma histórica, vimos Resistência, uma cadelinha vira-lata, que vivia nas ruas de Curitiba, subir a rampa do Palácio do Planalto durante a cerimônia de posse do novo governo. Isso também é uma vitória da educação. É a chegada de um novo olhar para a importância ativa da educação ambiental por meio do ativismo, na preservação do meio ambiente e dos animais”.

“Queremos que as mulheres exerçam papel de protagonistas. Qualificadas, ocupando espaços de liderança e poder em todas as esferas. Quando em parceria com a Secretaria da Mulher do Solidariedade, decidimos oferecer educação gratuita através dos cursos: Elas podem + na Liderança e Elas podem + no Mercado de Trabalho, pensamos no quanto a educação política precisa ser simplificada e viabilizada. Preparar mulheres para a política é lutar por mais políticas públicas e pelas mudanças urgentes na sociedade e no mundo”, nos conta Samanta Costa, presidente da Fundação 1º de Maio.

Samanta Costa, presidente da Fundação 1º de Maio

Seja qual for a área de atuação, a luta deve continuar. A privação de conhecimento acarreta ainda mais desigualdade, e, privadas da emancipação, as mulheres ficam mais suscetíveis à violência doméstica e isso nos torna um dos países que mais mata mulheres no mundo.

São muitos os desafios a serem enfrentados e as mulheres têm um papel crucial na evolução educacional no Brasil, mas é importante continuar investindo em políticas e programas educacionais que promovam a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Anterior Expectativas e desafios para as deputadas do Solidariedade

Deixe o seu comentário

Fique por dentro das novidades do Solidariedade Mulher

Fique por dentro das novidades do Solidariedade Mulher

© 2024. Todos os direitos reservados. Criado com ❤ pela Bless.