Aconteceu, na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, o II Fórum da Mulher Empreendedora da Região Centro-Oeste com o tema: “O despertar feminino”.
Aconteceu, na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, o II Fórum da Mulher Empreendedora da Região Centro-Oeste com o tema: “O despertar feminino”.
O evento teve como foco mulheres empreendedoras e demais interessados no universo do empreendedorismo da Região Centro-Oeste mineira e contou com a participação de Laiz Soares, presidente municipal do Solidariedade em Divinópolis (MG) e consultora da Secretaria Nacional da Mulher, que abordou o tema de liderança feminina com a palestra “O empoderamento de mulheres jovens nos espaços de poder”.
Laiz é formada em relações internacionais, possui 10 anos de experiência profissional liderando equipe e projetos desafiadores em diversos contextos.
“Não podemos delegar somente aos homens a responsabilidade de representar os nossos anseios, medos, desejos, preocupações e desafios próprios da nossa condição de mulher. O que significa na prática não ter voz e não estarmos representadas nos espaços de poder? Não dar voz é não cuidar. É deixar de lado, desconsiderar. É subestimar nossa capacidade. É menosprezar a nossa existência, as necessidades que são só nossas. É fingir que não estão nos vendo, diminuir nossa importância na economia, na sociedade, na criação dos nossos valores, da nossa cultura”, explica Laiz.
Ainda em sua fala, a consultora da Secretaria Nacional da Mulher do Solidariedade destacou: “a política é o espaço de poder que foi inventado para isso. Se não estamos lá, não estamos em lugar nenhum. Eu não quero mais viver em um lugar onde nós somos ignoradas, como se a gente não existisse ou nossa opinião não importasse. E não me venha com esse papo de que mulher não gosta nem se interessa por política. A nossa baixa representação se refere ao domínio da política institucional, ou seja, à ocupação de cargos políticos, porque na política das ruas e das comunidades, as mulheres sempre estiveram fortemente presentes, liderando e resolvendo problemas. Essa realidade demonstra que as mulheres possuem, sim, vocação e interesse para a vida pública, e o que as impede de se candidatarem são as estruturas e os mecanismos de poder de uma política institucional majoritariamente masculina, feita por homens e para homens”.