Além da acessibilidade, a luta das pessoas com deficiência precisa de todos nós

Inclusão é um direito de todos, mas analisando sinceramente: quantas pessoas com deficiência existem no seu ambiente de trabalho? Quantas pessoas com dificuldade de mobilidade você encontra em seus ambientes sociais? E na política, quantos possuem algum tipo de deficiência?

Ao todo, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convive com alguma forma de deficiência e cerca de 20% dessas pessoas estão entre os mais pobres no mundo, é o que apresenta dados pesquisados pelo Banco Mundial. 

O preconceito e a desigualdade de oportunidades é uma realidade que deve ser combatida, é essencial que toda a sociedade lute contra o capacitismo e busque garantir os direitos fundamentais.

Márcia Buava, professora, psicopedagoga, neuropsicopedagoga e Secretaria municipal da educação de Cotia

“Capacitismo é quando a sociedade não consegue enxergar a pessoa com deficiência, ignorando as suas particularidades e pensando nas pessoas com deficiência como alguém que deveria ser “normal”. Infelizmente, eu acredito que isso acontece muito ainda no Brasil”, nos esclarece Márcia Buava, professora, psicopedagoga, neuropsicopedagoga e Secretaria municipal da educação de Cotia.

São transformações recentes, só no século XX a sociedade abraçou uma abordagem mais inclusiva para as pessoas com deficiência, “A importância de combater o capacitismo é algo urgente, nós precisamos transformar o Brasil em um país com equidade”, explica Márcia.

De acordo com ela, existem 3 principais pontos que devem ser levados em consideração para que se consiga buscar a emancipação e a equidade.

Precisamos garantir a profissionalização e a capacitação das pessoas com deficiência

MERCADO DE TRABALHO

Para garantir o acesso ao trabalho, precisamos primeiro garantir a profissionalização e a capacitação dessas pessoas, é importante que as pessoas com deficiência ganhem independência para chegar ao mercado de trabalho, sendo obrigação do poder público garantir que isso ocorra.

SAÚDE

O acesso à saúde também é fundamental, principalmente entre os mais jovens, eles precisam ter seu direito à saúde de qualidade e gratuita assegurada, para que possam ter mais autonomia.

EDUCAÇÃO

Na educação, nós já temos uma lei que assegura o direito de toda criança neurotípica a ter um professor acompanhando, porém, nós o cumprimento da lei é difícil e principalmente, que esses profissionais na maioria das vezes não estão familiarizados com as necessidades dessas crianças. Por isso, mais importante do que a lei, é dar capacitação para os profissionais da educação.






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