Desde 8 de novembro, quando teve início oficialmente o trabalho da equipe de transição do governo Lula-Alckmin, coordenado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, os 31 grupos técnicos designados foram formados e nomeados, com uma única missão: fazer uma radiografia real e completa do governo Bolsonaro e da atual situação da máquina pública, para que seja possível elaborar soluções viáveis e urgentes para que o país volte a se desenvolver com foco nas políticas públicas.
“O grupo de transição tem trabalhado incansavelmente para elaborar relatórios detalhados com os diagnósticos da gestão atual, objetivando orientar as iniciativas do governo do presidente Lula. Esforços estão sendo conjugados para resgatar o grande legado deixado por Lula anteriormente, buscando o crescimento econômico, geração de empregos formais, revisão de pontos críticos das reformas trabalhistas e previdenciárias, diminuindo as desigualdades entre as regiões do país”, nos conta Maria Arraes, deputada federal eleita pelo Solidariedade (PE).
Quando nomeada membro do Grupo Técnico da Previdência Social do Gabinete de Transição, Maria falou: “Estou muito feliz em participar desse momento histórico de nosso país. O presidente Lula demonstrou confiança no nosso trabalho e o resgate da esperança dos brasileiros já começou. Também é importante agradecer ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao presidente do nosso partido, Paulinho da Força”.
Pontos estratégicos como a revisão da fórmula de cálculo da pensão por morte e aposentadoria por invalidez estão sendo estudados e a equipe de transição avalia propor mudanças, já que esses benefícios deixaram de ser pagos de forma integral após o governo Bolsonaro aprovar novas regras. Atualmente, viúvas, viúvos e órfãos têm direito a somente 60% do valor do benefício e não são mais de 100% do valor do benefício recebido pelo trabalhador falecido, como antes nos casos de pensão por morte. As medidas trariam impacto retroativo à data do início da vigência da reforma, mas o novo valor só entrará em vigor, a partir da aprovação da medida.
“Cuidar da Previdência é cuidar do trabalhador e da trabalhadora. É garantir direitos e dignidade para nossa população. E a nossa Previdência sofreu um verdadeiro desmonte ao longo dos últimos anos. Por isso, temos que fazer todo o esforço necessário para reestruturá-la”, explica a deputada.
Em postagem recente feita através da plataforma Twitter, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva expôs: “O desmonte promovido pelo atual governo deixou como herança uma fila de 5 milhões de pessoas esperando análise do INSS. Teremos muito trabalho pela frente e temos um compromisso com o povo brasileiro. Vamos juntos atuar para garantir direitos e dignidade para a população. ”
Sobre o olhar sensível dos governos Lula para as principais questões sociais, Maria relembra fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no momento de sua posse, em 2002: “Se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café, almoçar e jantar, terei cumprido a missão da minha vida”, e mais uma vez, essa frase ecoa e se faz necessária para o mandato que se inicia em 1° de janeiro de 2023. Temos necessidade de implantar com afinco o sistema de proteção social e proporcionar que brasileiros e brasileiras se alimentem com dignidade e segurança. “Apesar do verdadeiro desmonte do nosso Brasil, o governo eleito vai conseguir trazer de volta a esperança de uma vida digna a todos os cidadãos”, completa Maria.
