A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 73 anos nesta sexta-feira (10), constituída em 1948, pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, é baseada no princípio da dignidade humana e considerada um marco na promoção da igualdade entre todos os povos e nações, já tendo sido traduzido em mais de 500 idiomas.
Para além, a Organização das Nações Unidas no Brasil possui um documento em que apresenta a posição sobre os direitos humanos das mulheres no país. Nele são apresentados importantes avanços, contudo alerta ainda serem insuficientes para garantir equidade e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
O documento ainda listas as principais áreas que recebem recomendações da ONU Brasil. São elas: o empoderamento econômico, a saúde integral e inclusiva; a educação inclusiva e equitativa, o enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres, o empoderamento político e representatividade, institucionalidade, orçamento e políticas públicas e interseccionalidade de gênero, raça e etnia.
Mesmo nosso país tendo tantas e tão profundas desigualdades sociais, severamente alargadas neste cenário de crise sanitária e econômica. É incontestável que a luta das mulheres por igualdade de direitos civis, sociais, políticos e culturais vem transformando a sociedade em muitos países e também no Brasil.
Apesar de todos esses avanços e conquistas, no que diz respeito à política representativa, o Brasil tem uma das menores participações femininas em todo o mundo. Entretanto, ainda persistem as desigualdades de gênero. Na Câmara Federal, apenas 15% dos integrantes são mulheres, números que mostram que o Brasil perde para quase todos os países da América Latina em percentuais de participação política de mulheres.
Logo, pensando em transformar essa realidade, a Fundação 1º de Maio em parceria com a Secretaria Nacional da Mulher do Solidariedade promove o Lidera +, uma oportunidade de formação política, gratuita, direcionada exclusivamente para mulheres e cujo o objetivo contribuir com a ampliação das suas capacidades para construírem candidaturas planejadas, viáveis, competitivas, fortalecidas e preparadas para todos os tipos de barreiras e desafios enfrentados justamente por ser mulher na política.