Estamos no limiar de definições sobre as eleições que afetam diretamente a participação das mulheres na política. A notícia triste é que podem ser definições muito prejudiciais à ampliação da presença de nós mulheres nos espaços políticos do nosso país. Este deveria ser um grande objetivo de todas e todos que tem espírito democrático e que se incomodam com o dado vergonhoso de que ocupamos a posição número 140 no total de 192 países, com relação à participação de mulheres na política, no levantamento do União Interparlamentar. Na América Latina só ficamos na frente do Haiti e do Paraguai, todos os outros nossos países vizinhos estão na nossa frente e têm mais mulheres ocupando os espaços de poder.
Em resumo, hoje temos a obrigatoriedade de 30% de candidaturas femininas nas chapas. 5% dos recursos do Fundo Partidário, para a realização de atividades e formações para mulheres não apenas nos períodos de eleições. Temos ainda 30% de recursos do Fundo Eleitoral que devem crescer proporcionalmente conforme os partidos aumentarem o número de candidaturas. Isso tudo está em risco, dependendo do que for definido pelo Congresso Nacional.
Entre as propostas estão a possibilidade do fim dos 5% de recursos do Fundo Partidário, do fim da obrigatoriedade de 30% de candidaturas e do congelamento dos 30% de recursos do Fundo Eleitoral como um teto, um limite, sem ter a possibilidade de aumentar ao longo do tempo conforme aumente o número de mulheres candidatas.
Fico feliz em ter o apoio do nosso presidente nacional, Deputado Federal Paulinho da Força, em buscar negociações equilibradas e que cheguem na melhor proposta para garantir a ampliação dos espaços e da participação das mulheres na política, participando das eleições pra valer, sendo efetivamente eleitas e tomando decisões sobre os rumos das nossas cidades, estados e do país.
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