Plenário do Congresso Nacional Brasileiro.
Pesquise isso no Google e você vai ver imagens que dizem mais que qualquer explicação ou descrição: as mulheres no cenário político do país são minoria acentuada, são 77 deputadas do total e 513 cadeiras de deputados federais, isso representa 15%, no Senado são 12 senadoras do total de 81. Acontece que nós mulheres somos 52% da população, e se o Parlamento na DEMOCRACIA tem o papel de representar a sociedade, a população, certamente não estamos fazendo isso bem.
Considerando a principal função do Poder Legislativo, embora não seja a mais popular, fiscalizar o Poder Executivo – que por sua vez também retrata a mesma sub representação feminina, sendo apenas 1 governadora mulher entre os 26 Estados e o Distrito Federal, e somente 648 prefeitas entre 5.570 cidades; somos a pequeníssima marca de 12% das lideranças que tomam decisões sobre a vida das pessoas e gerenciam os recursos públicos fiscalizados. Neste sentido, do orçamento público, o que vemos no horizonte é um grande desafio a vencer, que é inercial e cíclico, precisa ser interrompido: faltam políticas públicas para combater as violências e garantir direitos das mulheres porque faltam mulheres para decidir e fiscalizar os investimentos e gastos públicos e faltam mulheres na política porque as políticas públicas não favorecem a participação e ocupação das mulheres nesses espaços.
Eis o desafio. E vamos vencê-lo, juntas e juntos. Do contrário, seguiremos com o mesmo cenário, com a baixa representatividade das mulheres nos espaços de decisão e cargos eletivos, do legislativo e do executivo. No ritmo em que caminhamos, só alcançaremos esta igualdade no ano de 2118. Não dá pra esperar.
Vamos trabalhar para agilizar esse processo! O Solidariedade está fazendo e fará cada vez mais a sua parte. Vem com a gente!