Se comparado a décadas atrás, o mercado de trabalho para as mulheres apresenta avanços. Atualmente, ainda em números abaixo do ideal, as mulheres ocupam lugares em todas as esferas de poder, conquista que deve ser valorizada e, sobretudo, celebrada.
Em estudo encomendado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), constatou-se que a presença feminina em cargos executivos é um dos principais fatores que cooperam para um aumento do desempenho e lucratividade das empresas, embora a ampliação de espaços de poder às mulheres nas grandes esferas ainda seja um obstáculo que precisa ser vencido.
O mais controverso de todo esse cenário de desconfiança e preconceito vem, em partes, do público feminino. Muitas mulheres que decidem focar no crescimento de suas carreiras profissionais são hostilizadas por serem mães e julgadas pelo foco não exclusivo nos cuidados aos filhos, a casa e as suas famílias, como se toda essa responsabilidade fosse tão somente sua.
Afirmativas assim vem durante os séculos incentivando o pensamento de que no seio familiar, o homem nasceu para liderar e prover o sustento dos lares, enquanto a mulher é a cuidadora e responsável por toda demanda de suas casas e dos filhos.
Dados da pesquisa do Instituto Internacional “Atitudes Globais pela Igualdade de Gênero” mostram que no Brasil, 3 em cada 10 pessoas admitem que se sentem desconfortáveis em ter uma mulher como chefe. Números que igualam o país a países como Índia, Coreia do Sul e Malásia.
Para a jornalista e secretária estadual da Mulher (MS), Élida Monteiro, “ser mãe e líder, são quase a mesma coisa, é ser o exemplo! Ambas exigem uma postura sólida, planejamento, disciplina e foco. Conciliar a maternidade e a vida profissional é uma tarefa mais difícil do que se pensa! Boa parte dessa dificuldade tem relação direta com as oportunidades de trabalho. São necessárias políticas públicas de gênero, voltadas à promoção e proteção do trabalho da mulher”.
Mesmo diante de todas as adversidades, as perspectivas são bastante positivas. Uma vez que o rendimento conquistado pelas mulheres tem cada vez mais participação na renda familiar. Com a maior visibilidade das lutas por igualdade de gênero, mulheres entrando cada vez mais cedo nas universidades, casando cada vez mais tarde, adiando o planejamento de ter filhos, optando por qualificação vem promovendo a transformação das estruturas socioeconômicas predominantes e isso se traduz na criação de vagas de emprego femininas em todos os setores da política e da economia.
Para auxiliar mulheres que desejam ser líderes e protagonistas de suas carreiras, a Secretaria Nacional da Mulher do Solidariedade, em parceria que a Fundação 1º de Maio, lançou o programa Elas Podem +. São cursos totalmente online, gratuitos e com emissão de certificado. Estão disponíveis na plataforma EaD da Fundação 1º de Maio o Elas Podem + na Liderança e Elas Podem + no Mercado de Trabalho.
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